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MEIO AMBIENTE
Ibama aplicará multas de mais de R$ 100 milhões à mineradora Samarco

Data da notícia: 2015-11-12 16:26:52
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A presidente Dilma Rousseff,QUE sobrevoou as áreas atingidas pelo rompimento das barragens Fundão e Santarém em Mariana, Minas Gerais, nesta quinta-feira (12) ? uma semana após a tragédia, disse que o IBAMA irá aplicar uma multa grande à mineradora responsável pela catástrofe.

Dilma estava acompanhada do governador do Estado, Fernando Pimentel, e do prefeito de Mariana, Duarte Júnior. Na sequência, Dilma irá para Governador Valadares, cidade onde a captação de água foi suspensa por conta do avanço da lama de rejeitos da mineradora Samarco, e, logo após, para Colatina, no Espírito Santo, região também atingida, onde se encontrará com o governador Paulo Hartung.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, que acompanham a presidente na viagem, confirmaram que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai aplicar multas de R$ 100 milhões à mineradora Samarco, informou a presidente do órgão, Marilene Ramos.

A empresa é responsável pelas barragens Fundão e Santarém, que se romperam há uma semana, causando uma enxurrada de lama que inundou casas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, em 5 de novembro último.

No total, o Ibama aplicará à Samarco duas multas: uma de R$ 50 milhões, pelo lançamento de rejeitos em rios próximos em decorrência do rompimento das barragens; e outra ? no mesmo valor ? em razão dos prejuízos causados à biodiversidade.

Segundo Marilene Ramos, o Ibama continua analisando a situação ambiental da área atingida pelo desastre. De acordo com o Ibama, o rompimento das barragens lançou 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos em áreas vizinhas.

Marilene Ramos informou que, nos testes realizados até o momento, foram verificadas alterações nos padrões de qualidade da água em rios próximos, inclusive no Rio Doce, que passa pelos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Para a presidente do Ibama, as alterações de qualidade não significam, porém, a presença de substância tóxica na água.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou que, até o momento, seis mortes foram confirmadas em razão do rompimento das barragens. Dois outros corpos foram encontrados e aguardam identificação.(ABr)

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